ENCONTRO PERNAMBUCANO DE COCO

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PROGRAMAÇÃO DO 11º ENCONTRO PERNAMBUCANO DE COCO







Na programação do 11º Encontro Pernambucano de Coco 2009, teremos:

Inaugurações (ponto de cultura, 02 pontos de memória, sala fixa de cinema - cine mais cultura, ponto de leitura, salão de exposições, Núcleo de áudio e audiovisual, estúdio de gravação de áudio, Ponto de inclusão digital, e núcleo de elaboração de projetos), Palestras, Aulas Espetáculos, Oficinas de Formação, Roda de Pontos de Cultura do Cabo, Roda de Mestres, Feira Cultural, Shows, Cortejos, Ação Griôs com o Projeto Coco de Pontezinha nas Escolas, Gravação de Cd´s dos Cocos do Cabo e do Grupo de Cultura Indígena Fethxa, Doação de Vestuário dos Grupos do Ponto de Cultura (Toadas, Dié, Zezinho, Goitá), Cinema, Roda de Mestres e Griôs e Encontros de Jovens e das Mulheres Coquistas de Pontezinha.

Grupos Participantes do festival:

Selma do Coco (Olinda), Aurinha e o Grupo Rala Coco (Olinda), Coco de Umbigada (Olinda), Fethxa (Águas Belas), Toadas de Pernambuco (Cabo), Coco do Mestre Zezinho Valério (Cabo), Coco do Mestre Goitá (Cabo), Coco do Mestre Dié (Cabo), Coco Caboatan (Paratibe), e lançamento do Coco Renascer Mirim (Cabo).

A iniciativa conta com o incentivo cultural da:
Fundarpe, Funcultura, Governo de Pernambuco, Ação Griô Nacional, Cultura Viva, Pontos de Cultura, Mais cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Realização do:
Centro Cultural Farol da Vila.

Parceria com os projetos culturais:
Ponto de Cultura Farol da Vila Coco de Pontezinha, Cabo Rínas e Monumentos, Cooc de Pontezinha, Cocada Cineclube.

Apoio da Prefeitura do Cabo e da Credimóveis Novolar.


Histórico do Festival:

O Encontro Pernambucano de Coco, em 2009 completará 11 anos. Nasceu como proposta de apresentações artísticas e culturais de grupos de coco do estado de Pernambuco. Ao longo dos anos, a proposta foi criando visibilidade para o Coco de Pontezinha, que após o falecimento dos Mestre Zezinho Valério, Goitá e Dié, o coco do Cabo de Santo Agostinho foi perdendo forças e quase desapareceu, devido a falta de apoio aos remanescentes e descendentes dos mestres, restou apenas naquele momento o Coco do Mestre Goitá.

Com o surgimento do Encontro Pernambucano de Coco, em 1998, e após cinco edições do festival, e com a inclusão na sua programação de oficinas de formação, muita discurssão e palestras na comunidade e do cinema, com exibição de vídeos do proprio encontro, o movimento resistiiu e ganhou novas forças, favorecendo e fortalecendo o surgimento e o resgate de outras matrizes culturais do coco do Cabo, como o Coco Renascer de Pontezinha (hoje Coco do Mestre Zezinho Valério), do fortalecimento do Coco do Mestre Dié (Ponte dos Carvalhos), e a inclusão do Toadas de Pernambuco (Cohab do Cabo) como grupo de coco, já que o trabalho anterior do Toadas era focado na música regional.

Após os 10 anos do Encontro Pernambucano de Coco, Pontezinha mudou literalmente, quanto aos aspectos do pertencimento local e da participação popular, onde todos sem exceção, das crianças aos idosos, passaram a ver o coco como um movimento de valor, uma potencialidade local de grande estima, e que nos dias da sua realização Pontezinha fica visível para Pernambuco e para o mundo.

Atualmente são quatro matrizes de coco que compõe o trabalho do Projeto Cultural Coco de Pontezinha, onde a frente da iniciativa está o Ponto de Cultura Farol da Vila Coco de Pontezinha, aprovado e reconhecido pelo Minc e Fundarpe, e sob a gestão é do Centro Cultural Farol da Vila, e que ambos tem como objetivo principal o resgate, a manutenção e o fotalecimento do Coco de Pontezinha (Cabo) e das suas matrizes culturais.

Outro aspecto relevante é que a mais de 10 anos de existência do Encontro Pernambucano de Coco, nunca aconteceu registros de violências no festival e nas atividades que envolvem o coco na localidade. Pontezinha anteriormente era considerada área de alto risco urbano, no tocante as drogas, criminalidade e prostituição.

Neste ano de 2009, o projeto vai lançar mais dois grupos no festival, o Bojo da Macaíba (formado por adolescentes) e o Coco Renascer Mirim (formado por crianças), ambos da localidade de Pontezinha. E ainda tem vários outros grupos em formação. Um verdadeiro celeiro !

O Centro Cultural Farol da Vila nasceu em 2007, para viabilizar e legitimar processos e atividades de produção cultural que já vinham acontecendo dentro do município do Cabo e adjacências. Iniciativas culturais, como o Encontro Pernambucano de Coco, Festival Olho D´água, Oficinas Coco de Pontezinha, Cabo 502 Anos Ruínas e Monumentos, Nacedouro de Talentos, Técnico de Áudio, entre outros, necessitavam de uma entidade representativa com personalidade jurídica e com objetivos culturais claros, que levasse a frente os projetos acima citados e anteriormentes movidos via produção independente, e sem uma entidade gestora representativa.

O Centro Cultural Farol da Vila é responsável pelo único encontro de cocos do país, há 11 anos. O Encontro Pernambucano de Coco é um projeto ímpar e de vanguarda, nos dias da sua realização, Pontezinha tranforma-se na Capital Nacional do Coco, congregando o que existe de mais explessivo na cena do coco do estado, do Nordeste e do Brasil.

O Coco de Pontezinha é um dos berços do Coco Pernambucano, junto a Olinda, com o Guadalupe e o Amaro Branco, e Arcoverde.

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